terça-feira, 24 de novembro de 2015

Matemática Discreta

Foi só mais um ano que passou. Mais uma volta ao sol em que no fundo, nada mudou. Não obstante, esta mente irrequieta e constantemente em teorias, pôs-se a fazer contas ao tempo.

Passaram anos. Já nem sei bem quantos, só sei que foram muitos, mas mais do que a distância temporal, o maior foi a distância física. Essa sim notei eu bem. Deu bem para me conhecer ainda melhor, coisa rara, e perceber quanto é preciso para esquecer algo tão vívido outrora como um rosto. Não por falta de fotografias e vídeos antigos. Esses continuam guardados numa caixinha de sapatilhas na parte de cima do roupeiro. Porquê? Não sei responder. Sei apenas que das poucas vezes que reabri esse cofre, quase sufoquei de nostalgia. Quase ao ponto de querer deitar tudo fora, sem qualquer chance de restaurar esses ficheiros da reciclagem. Não o fiz. Porquê? Também gostava de saber.

Sem comentários:

Enviar um comentário