quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Emoções Soltas

Porque raio não senti isto mais cedo? Não estava preparado, eu sei. Rejeitei-te por imaginar haver melhor por aí. Mal eu sabia o quanto estava enganado. Se tivesse esperado, aguentado e percebido, na sua totalidade, o que se podia vir a formar naquele ambiente tão fértil e feliz.
Era tudo tão simples, direto e bom. Mal me conhecias e já entravas dentro da minha cabeça, embora não to dissesse. Não queria tornar o simples em complexo e estragar o que me fazia feliz. Verdade. Tanto é que conseguiste entrar cá dentro, nem sei bem por onde. Não me percebi na altura, mas deixaste a tua marca e agora sinto uma comichão naquele sítio por onde entraste.
Conseguiste despertar em mim algo de novo e emotivo. Acordaste uma parte que estava em coma há muito tempo. Não te culpo por isso. Embora me apeteça, não és tu que tens culpa de eu ter andado cego naquela altura. Não consegui ver para além dos muros que tinha à minha frente. Paredes opacas que não me deixaram ver e sentir os raios de luz que a tua pessoa, tão naturalmente, faz irradiar a todos a quem sorris.
Acabei por deitar a baixo essas barreiras. Já era de noite e mal via a tua luz radiante. Apenas um pequeno espetro era visível. O suficiente para te ver, mas não para sentir o calor dessa luz que outrora me aqueceu em noites frias. Logo hoje que está tanto frio.