"Sociedade dos dias de hoje:E é isto. Vou de novo sair. Pode ser que amanhã encontre outro textinho perdido no meu ambiente de trabalho.
uma rapariga que já por si só tem os padrões físicos do chamado "corpo bom", maquilha-se toda, põe-se em trajes menores e em posições "provocantes" e tira milhentas fotos em sítios (para mim) ridículos. Essas fotos na comunidade virtual são idolatradas e spammadas de comentários brejeiros de todo o tipo de rapaz. Odeio. Se há coisa que não me atrai é falsidade. Isso e fotos com bico de pato. Coisa mais idiótica.
uma rapariga gira, engraçada, com um corpo 'normal' e que não se mostra nem mostra interesse em se mostrar, tira fotos (ou tiram-lhe) no quotidiano ou em festas, com amigos, família, animais de estimação; vá, fotos mais normais. O que acontece? Nada de especial. É mais uma. "Oh, achas essa gaja gira? Nem mamas tem!" Dos piores comentários que já ouvi. Não me vou armar em santinho (embora seja Santos) e dizer que nunca vasculhei páginas de perfil das ditas raparigas mais "boas". Quem não o fez? Até o contrário existe. Raparigas com baixa auto-estima que passeiam por fotos de outras com corpos que elas desejavam ter. Por fotos de raparigas vestidas com roupa que não lhes servia na cabeça sequer.
A minha conclusão é esta: não há nada a concluir. Esta sociedade está como está e dificilmente alguém a vai mudar. Quem me dera que esse alguém existisse. Alguém que em vez de estabelecer novos padrões, não pusesse padrões! Porque raio tem de haver um normal? Desde que a minha mente alcançou aquela fase em que comecei a ter opinião própria, que faço o que eu quero como quero. "Ah, mas isso não se faz assim. Assim é estúpido!" Obrigado. Que sou estúpido já eu sei à imenso tempo. Estúpido, parvo, anormal. A lista é grande, mas não é das coisas que me tira o sono. Liberdade de ser como se quer. Um bocado utópico, eu sei. Mas é difícil para alguém que não é normal, pensar como alguém que o é."
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Sociedade
Ora portanto, encontrei um .txt com o seguinte texto. Parte curiosa? Foi escrito de madrugada. Não me lembro de o ter escrito (estava alegre). O nome do ficheiro era o seguinte: "Another One Bites The Dust", mas não sei porquê. Basicamente o eu alegre gosta de brincar com a minha metade sóbria. O ficheiro até estava meio escondido, vejam lá.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
E agora?
O que fazer? Esta é a minha questão pertinente.
É uma pergunta muito geral e quero mantê-la assim. Por exemplo: sei que tenho um exame para a semana, mas convidaram-me para sair. O que fazer? Sei que devia ter uma alimentação equilibrada, mas apetece-me comer carne à bolonhesa com meio pacote de molho de alho. O que fazer? Sei que tenho aula amanhã cedo, mas apetece-me ficar no computador até às 5h. O que fazer? Sei o que custa ser ignorado e tratado como um desconhecido, mas apetece-me fazer isso a certas pessoas. O que fazer? Tópicos infinitos consoante as pessoas e circunstâncias.
Foi à volta disto que o meu pensamento rondou, ontem por volta da hora em que já devia estar no segundo sono. É algo que o meu pensamento adora bastante. Quando chega a hora de dormir, tudo o que a rotina e pressa do dia-a-dia não te fizeram pensar, surge tudo ao mesmo tempo no pensamento! Até acontecimentos de há três e cinco anos atrás. Pessoas que já saíram da tua vida, dos teus pensamentos. Todas essas coisinhas aparecem naquele momento tão inoportuno. E agora volta a questão. O que fazer? E aparece o tão famoso não sei.
Uma coisa eu sei. Não tenho exame para a semana, mas também não vou sair. Devia comer bem, mas hoje vou comer "mal" e muito! Ficar no computador até às 5h? Não, até às 3h chega. Ignorar as pessoas que o merecem? Se o merecem, porque não?
É uma pergunta muito geral e quero mantê-la assim. Por exemplo: sei que tenho um exame para a semana, mas convidaram-me para sair. O que fazer? Sei que devia ter uma alimentação equilibrada, mas apetece-me comer carne à bolonhesa com meio pacote de molho de alho. O que fazer? Sei que tenho aula amanhã cedo, mas apetece-me ficar no computador até às 5h. O que fazer? Sei o que custa ser ignorado e tratado como um desconhecido, mas apetece-me fazer isso a certas pessoas. O que fazer? Tópicos infinitos consoante as pessoas e circunstâncias.
Foi à volta disto que o meu pensamento rondou, ontem por volta da hora em que já devia estar no segundo sono. É algo que o meu pensamento adora bastante. Quando chega a hora de dormir, tudo o que a rotina e pressa do dia-a-dia não te fizeram pensar, surge tudo ao mesmo tempo no pensamento! Até acontecimentos de há três e cinco anos atrás. Pessoas que já saíram da tua vida, dos teus pensamentos. Todas essas coisinhas aparecem naquele momento tão inoportuno. E agora volta a questão. O que fazer? E aparece o tão famoso não sei.
Uma coisa eu sei. Não tenho exame para a semana, mas também não vou sair. Devia comer bem, mas hoje vou comer "mal" e muito! Ficar no computador até às 5h? Não, até às 3h chega. Ignorar as pessoas que o merecem? Se o merecem, porque não?
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Uma Rapidinha
Relações. Como eu as vejo e como os outros as vêem.
Tipo as minhas meias. Passado um mês de as usar, troco umas com outras. Quem vir não nota, porque a cor acaba por ser igual. Uma mais clara que a outra, mas não deixam ambas de ser pretas, cinzentas, etc.
A mim mete impressão. Esta não devia estar com esta. Não é natural! Às vezes recuso-me a calçar essas mesmas meias diferentes.
Sim, eu sei. São meias. É anormal sentir isto por umas peças de roupa tão vulgares que a maior parte do tempo estão tapadas pelo calçado e pelas calças. Talvez eu seja anormal... Ah! Who am I kidding, isso já foi comprovado há anos atrás! \o/
Tipo as minhas meias. Passado um mês de as usar, troco umas com outras. Quem vir não nota, porque a cor acaba por ser igual. Uma mais clara que a outra, mas não deixam ambas de ser pretas, cinzentas, etc.
A mim mete impressão. Esta não devia estar com esta. Não é natural! Às vezes recuso-me a calçar essas mesmas meias diferentes.
Sim, eu sei. São meias. É anormal sentir isto por umas peças de roupa tão vulgares que a maior parte do tempo estão tapadas pelo calçado e pelas calças. Talvez eu seja anormal... Ah! Who am I kidding, isso já foi comprovado há anos atrás! \o/
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